quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Otobong Nkanga



Otobong Nkanga nasceu em Kano, Nigeria em 1974. É artista visual e performer, trabalha com instalações, esculturas, desenhos, fotografias, onde, algumas vezes, é a própria protagonista com a finalidade de interrogar as implicações de nossos atos em vários ambientes e contextos, e performances/videos, nos quais faz uso do próprio corpo e voz.

Começou seus estudos na Universidade Obafemi Awolowo, em Ile-Ife, Nigéria, e continuou na Ecole Nationale Supérieure des Beaux-Arts, Paris, França. Em 2008 obteve seu mestrado em Performing Arts em Dasarts, Amsterdam.

Nkanga se inspira nos seus arredores para criar trabalhos que podem ser colocados em ambientes diferentes.

Sobre seu trabalho, a artista diz que é um resultado de observação e sensações das influências do cotidiano em nossa evolução social e mudanças em nosso ambiente e cultura.

Nkanga também diz que em sua abordagem pluri-disciplinar o indivíduo é constantemente confrontado com a sua própria fragilidade; invoca elementos pessoais e autobiográficos, o que acentua e expõe a fragilidade e instabilidade do homem em seu ambiente.

Atualmente, Nkanga vive e trabalha em Paris e Antuérpia.


Exposições recentes:

Animism,Extra City Kunsthal e M HKA Museun van Hedendaagse Kunst, Antwerpen, Belgium,[2010]. Diagonal Views,Nieuwe Vide, Haarlem, The Netherlands,[2009]. Re/presentaciones: ellas, Casa Africa,Las Palmas Gran Canaria,[2008]. Flow, Studio Museum Harlem, New York [2008]. Africa remix, Toured Paris, Düsseldorf, Tokyo, Johannesburg and Stockholm; Snap judgments: New Positions in African Contemporary Photography, toured New York, Miami, Mexico, Canada and the Netherlands; e nos últimos cinco anos, participou em Sharjah, Taipei, Dakar, São Paulo e Havanna Biennials. 






Na 29a Bienal de São Paulo, irá expor a série"Dolphin State" de 2008, que documenta as primeiras unidades de casas pré-fabricadas construídas na década de 1990 em Lagos, Nigéria.







Nkanga vivia na cidade na época em que as casas foram construídas e se lembra da construção ser feita em um ritmo muito rápido.




Quase 20 anos depois, os prédios populares caíram em ruínas, forçando os moradores a cuidar de suas necessidades diárias tais como água, eletricidade, esgoto e problemas com inundações. 




Diante dessa necessidade, os moradores construíram extensões e estruturas adicionais nos vãos dos prédios.





















Nkanga fotografa o vão dos prédios e seus arredores

[ livre tradução, com adaptações, do site da artista ]

por Tabita Lopes e Maira Bottan
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário