- Brasileiro, nascido no estado do Piauí. Hoje vive no Rio de Janeiro.
- Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialista em História da Arte pela PUC-RJ e professor da Escola de Artes do Parque Laje na capital carioca.
- Já apresentou trabalhos nos principais museus de arte moderna do Brasil e integrou coletivas em outros países como Líbano, EUA, França e Áustria.
"Há vagas de coveiro para trabalhadores sem-terra" (2009)
- Desenvolve trabalhos de pintura, instalações e intervenções. Destacando-se em grandes formatos e em trabalhos minuciosos.
- Nos últimos sete anos têm se focado especialmente em instalações que exploram questões importantes da arte articulando-as com outras ligadas diretamente com a vida nos dias de hoje. Sugestivos títulos de obras como “Todos os homens dormiram com suas mães. Algumas mulheres, com seus pais”, “Para a inclusão social do crime” e “As mulheres existem para que os homens se meçam” são bons exemplos que ilustram as intenções de reflexão do artista.
"Eis o tapete vermelho que estendeu o Eldorado aos Carajás" (2009)
- Na 29ª Bienal irá expor a instalação “Antônio Conselheiro não seguiu o conselho” [2005-2009], que tem como eixo temático a Guerra de Canudos. A obra resulta em abstrações à beira do limite, do imprevisível.
- Uma trincheira formada de contêineres, lâminas de vidro, hastes de ferro, aço, alumínio, borracha e lâmpadas frias expõe uma potencialidade bélica e sem garantias - não há fixação dos elementos, que são apoiados uns sobre os outros.
- Esta instalação já foi exposta na mostra individual que o artista realizou no MAM do Rio de Janeiro em Outubro do ano passado, juntamente com uma intervenção de tamanho monumental, a “Eis o tapete vermelho que estendeu o Eldorado aos Carajás”, constituída de 4 milhões de etiquetas circulares vermelhas coladas sobre uma grande parede do museu. Este último trabalho denuncia a execução de dezenove trabalhadores sem-terra em 1996 pela Polícia Militar do Pará em Eldorado dos Carajás.
"Antônio Conselheiro não seguiu o conselho" (2005/ 2010)
vídeos interessantes:
Crítica Autoral (por Thisby Khury)
O trabalho de David Cury (em especial a instalação que ele montará na 29ª Bienal) é rica em possibilidades de significados e símbolos, que certamente enriquecerá discussões e visitas.
Retoma um histórico momento do nosso país com a visão do século 21, através de uma denúncia que expande sua proposta na difícil realidade em que vivemos. Apresentado de modo poético, impressionante e com um belo aspecto plástico, o assunto é exposto sem obviedades e com enormes lacunas abertas para encaixar os mais diversos assuntos – e terreiros - que podem vir à tona nesta exposição que estimula o questionamento e reflexão sobre o hoje e sobre o que nos rodeia.
bibliografia
(postado no dia 31/08/2010 às 22:10 por Thisby Khury)
Que descolado!
ResponderExcluirWOW!
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